19 de novembro de 2011

Produtos de Arapiraca são visitados no Congresso da Mandioca

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Os programas e ações de incentivo ao pequeno produtor rural de Arapiraca estão sendo expostos durante a realização do 14º Congresso Brasileiro da Mandioca, que iniciou a sua programação na quarta-feira (16), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.

A Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria de Agricultura, está participando ativamente dos debates e expondo os trabalhos desenvolvidos com os agricultores familiares do município.

O secretário Manoel Henrique Cavalcante elogiou a proposta central do evento, que segue até este sábado (19).

Além do aspecto científico, o Congresso tem o objetivo de resgatar o potencial bioenergético, alimentar, cultural, social e econômico da raiz essencialmente brasileira.
Seja pelo nome de mandioca, macaxeira ou aipim, o fato é que essa matéria prima gera emprego, renda e promove a sustentabilidade, como foi discutido na abertura do congresso.
No primeiro dia do evento, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence abriu os trabalhos. O presidente da Associação Brasileira da Mandioca, Eloísio Júnior também participou da solenidade juntamente a deputada federal Célia Rocha (PTB/AL), entre outras autoridades e representantes de instituições bancárias, agências de desenvolvimento ligadas ao setor.

Na perspectiva do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, a produtividade do cultivo da mandioca está aumentando. No País, 70% dos alimentos consumidos são da agricultura familiar, e destes, 90% é mandioca. Para ele, a raiz é a coluna vertebral no campo, seguindo o modelo de desenvolvimento, por ser saudável e barata. Ele reforça, ainda, a influência da mandioca para a redução das desigualdades sociais, estimulando os produtores rurais a fortalecer e desenvolver economicamente seus próprios municípios.
O setor do cultivo da mandioca tem pelos 100 mil agricultores familiares no Estado, dos quais 30% mantêm a mandioca como base produtiva.

Aproveitamento


Estudos da Embrapa revelam a possibilidade de mais de mil utilizações distintas para a mandioca, que vão desde a ração animal, passando pelo uso no petróleo, até os componentes de cosméticos.
“Apenas conhecemos a ponta do iceberg, a potencialidade da mandioca é muito mais complexa e diversificada. Estamos realizando investigações em todo o território, mas ainda temos vários estudos a serem feitos”, revela Domingo Haroldo Reinhardt, chefe geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical.
Uma das formas de utilização da mandioca é através da fécula, que pode ser consumida diretamente nos alimentos, como em biscoitos, bolos, pudins e molhos, ou de forma industrial, em alimentos processados, têxteis, papeis, tintas e medicamentos. Pensando além, ainda é possível a produção de polvilho azedo, processado em doces, salgados e no tradicional pãozinho de queijo.
A mandioca, além de sua forma tradicional, também produz raspas que são incorporadas em farinhas, pellets (placas pré-cozidas que servem para base de salgadinhos fritos, conhecidos por snacks) e no álcool.

Em nível regional, é possível desfrutar de produtos como o beiju, a tapioca, o carimã ou a massa puba, o tucupi e o tacacá. Por tudo isso, é inegável conceber a importância da mandioca como base alimentar e como componente da cultura brasileira. Afinal, mais de 80 países produzem mandioca, e o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial.

O 14º Congresso Brasileiro da Mandioca é promovido pela Sociedade Brasileira da Mandioca, com apoio do Governo do Estado, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Sebrae Alagoas.

O evento segue até este sábado (19), das 8h às 22h. Já a Feira da Mandioca, que tem o objetivo de expor e comercializar os produtos da agricultura familiar, estará aberta ao público somente no período da tarde.

 

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