11 de julho de 2014

Pontos de Cultura apresentam projetos para criação de rede

A tarde desta sexta-feira (11) ficará marcada em cada um dos que se fizeram presentes no cine teatro do Planetário Digital Municipal, no Lago do Perucaba. Foram apresentados na oportunidade os projetos das instituições que foram selecionadas para criar a Rede de Pontos de Cultura de Arapiraca.

Sem fins lucrativos, a Capoeira Contruindo Cidadania; Ponto de Cultura Luzes de Ribalta; Núcleo do Audiovisual de Arapiraca (Navi); Coro Popular Sons e Dons; Ponto de Luz; Ponto das Batingas; Todos Iguais na Arte; Identidade e Cidadania Afrodescendente; Resgatando História; e Cultura Solidária receberão R$ 180 mil cada durante três anos, após esforços da prefeita Célia Rocha (PTB).

“Hoje é um dia alegre em minha vida, porque sei da dedicação às causas culturais de cada instituição que aqui está, acompanhando formatação de projetos e oficinas. Quem faz, afinal, a cultura fluir em nossas comunidades e bairros são vocês. Então, vamos no engajar e caminhemos no trilho do trabalho”, coloca a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos.

Na ocasição, o ponto de cultura Resgatando História não pôde participar por faltar algumas adequações, mas isto está sendo resolvido. A todos foram entregues formulários de cadastro do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais (SMIIC), que detalhará o que e quem é que faz o setor movimentar Arapiraca.

Afora, desde 2008, segundo o coordenador dos Pontos de Cultura em Arapiraca e diretor de Ação Cultura da Sectur, Wagno Godez, que esta rede é preterida por todos.

“Conseguimos após muito afinco da equipe da secretaria e empenho da prefeita Célia, que garantiu a vinda destes recursos federais. Temos planos de ações agora a seguir, incluindo inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade social”, comenta ele. As instituições foram selecionadas após edital, em parceria com programas como o Cultura Viva e o Juventude Viva, do Ministério da Cultura (MinC).

Os projetos apresentados mostraram justamente isso, voltado para o artesanato, dança, cinema, teatro, música, gastronomia e vestuário, por exemplo. “É isto o que vamos proporcionar em nossa comunidade com ações afirmativa afrodescendentes nas áreas socioculturais e educativas”, afirma a presidente da Associação de Desenvolvimento da Comunidade Remanescente do Quilombo da Vila Pau d’Arco, Maria Selma da Silva, ressaltando a criação de uma sala de memória quilombola em breve. Só este ponto de cultura atingirá pelo menos 311 famílias na localidade.

O resgate cultural também se dará no bairro Primavera, por exemplo, onde se instalará a sede do Núcleo do Audiovisual de Arapiraca (Navi), que ofertará oficinas – tendo em vista a formação, fomento, produção, difusão e circulação de mídias digitais e do cinema – e mostras nos bairros de cidade.

“Isto, de certa forma, incentivará a economia criativa e a transformação social a partir da formação de jovens em situações de vulnerabilidade social. E não pretendemos ficar apenas na esfera cinematográfica”, pontua o cineasta Leandro Alves, membro do Navi.

Para coordenar todos estes projetos no que for preciso, uma equipe técnica dos Pontos de Cultura foi montada – depois uma comissão será feita – e conta com o produtor cultural Janu Leite, na articulação e comunicação e Ednaldo Fernando Santos e Kelly Azevedo, no acompanhamento de execução, além de Wagno Godez na coordenação.

Antes do encontro, houve performance do grupo de dança Ginga Brasil Capoeira, do ponto de cultura Capoeira Contruindo Cidadania.

Em breve, haverá uma solenidade no Centro Administrativo Antônio Rocha, bairro de Santa Edwiges, com representantes das instituições selecionadas para a criação da rede, onde será assinado convênio de R$ 1,8 milhão pela prefeita Célia Rocha.

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