Especial de Natal: Reggae Solidário leva música e amor ao próximo para o Mercado

Quando foi ancorado na Terra, há mais de 2 mil anos, Jesus trouxe consigo uma mensagem de paz, união e amor. Três elementos que até hoje os seres humanos buscam em suas estradas pelo cotidiano.

Ele, nascido não em berço de ouro, mas em uma simples manjedoura, não queria criar nenhuma religião. Queria criar empatia. Queria que homens e mulheres dessem as mãos e seguissem juntos pelo caminho da iluminação e do autoconhecimento.

E só conseguimos alcançar isso com o amor, enlaçando todas as nossas atitudes e relações interpessoais. “Amem o próximo, amem os outros, amem-se”, diria hoje o menino visitado por três reis magos naquela noite de Natal.

Essa data em si carrega muito significado, não apenas para os cristãos, mas para todos. É um período de redenção, onde olhamos nossas ações durante um ano inteiro e vemos que podemos fazer e ser mais.

Assim, visando ajudar o outro, o projeto Reggae Solidário dá mais um passo sutil na escadaria para o céu, trazendo para o público de Arapiraca uma edição especial de Natal neste domingo (18), a partir das 16h20, no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves, na Praça Municipal Ceci Cunha, bairro do Centro.

Inteiramente gratuito, o projeto vai criar um ambiente propício para a celebração do amor, da boa música, da amizade, da paz, da cultura e da família arapiraquense.

No local, acontecerá as apresentações musicais da banda Quiçaça, Soma Crew (Maceió), MC Juliano, MC Arthur Gregory (Palmeira dos Índios), além da discotecagem em vinil do Gig Brothers Seletores (Maceió).

Além de desmistificar e levar um pouco do movimento Rastafári para a praça pública, haverá o recolhimento de 1 kg de alimento não perecível de cada espectador que for ao local. Não é um ato obrigatório; é um ato de amor ao próximo, aos que mais precisam. A arrecadação será feita e encaminhada a instituições filantrópicas de Arapiraca.

Sobre o Reggae Solidário

O inovador projeto criado pelo empresário, artesão e incentivador cultural Paulo de Tarso, à frente da Flor do Agreste, já realizou duas outras edições no próprio Mercado do Artesanato.

Para ele, o intuito desse tipo de evento é levar ao público da cidade uma nova opção tanto musical como espiritual, “já que estaremos dando auxílio a pessoas que não tem com o que se alimentar. Essa intervenção cultural e de lazer também privilegia os artesãos e artesãs do Mercado, movimentando a economia local”.

Por sua vez, as bandas envolvidas não cobrarão cachê – tendo em vista o sentido maior do evento –, sendo este também um ato político.