A Casa da Cultura é um equipamento cultural fundado em 20 de agosto de 1998 destinado a proporcionar aos cidadãos arapiraquenses o acesso aos diferentes recursos de informação, como livros, música, arte, pinturas e demais manifestações culturais de artistas da nossa terra, sendo um órgão público vinculado à Secretaria de Cultura, Lazer e Juventude.

Disseminar a cultura local e as reproduções artísticas de nossos artistas, abrigar as expressões da cultura popular regional e de escritores locais, seja na forma de obras expostas ou manifestações artísticas, fazem parte da missão e dos valores da Casa da Cultura, tendo em vista que esse espaço multicultural é o ponto de encontro e de diálogo dos nossos artistas e de todos os segmentos culturais, que usam o espaço rotineiramente para um intercâmbio de ideias e para discussão de propostas culturais.

O espaço da Casa da Cultura possui um hall de exposição de telas, quadros e esculturas, uma biblioteca que abriga um acervo de mais de 20.000 (vinte mil) livros; departamento de livros em Braille (voltado para o público cego e de baixa visão) auditório para 80 pessoas e sala de reunião.

A utilização dos serviços da Casa da Cultura é de livre acesso a todos, sem distinções de sexo, cor, nacionalidade, religião, ideologia política, classe social ou nível de instrução.

O horário de atendimento é de segunda a sexta, das 08 às 17 horas, ininterruptamente.

AQUI SE FAZ CULTURA

Comunidade Pau D’arco

A comunidade de Pau Darco é conhecida atualmente como quilombola, devido ao pertencimento étnico declarado pelos moradores, pois a mesma recebeu a certidão de autoreconhecimento pela Fundação Cultural Palmares em dezembro de 2006.

A Associação de Desenvolvimento da comunidade Remanescentes de Quilombo da Vila Pau Darco, foi criada em Março de 2007,com objetivo de desenvolver ações de enfrentaremos aos desafios transformadores na vida cotidiana do povo negro da localidade. Lugar de encontro e de diálogos onde o problema de um afeta também aos outros induzindo o grupo a uma tomada de posição protetiva em favor da coletividade.
Temos um quantitativo de 2534 habitantes na comunidade sendo que 332 famílias estão cadastradas beneficiárias da associação.

O projeto “Aqui se faz cultura” é uma iniciativa da prefeitura municipal de Arapiraca, através da secretaria de cultura, lazer e juventude, secretário Wellington de Magalhães.

 

 

 

Comunidade Carrasco

A comunidade remanescente de quilombo carrasco, foi reconhecida pelo governo federal, de acordo com o decreto 4.887 de 20 de novembro de 2003, pela Fundação Cultural Palmares/ Ministério da Cultura. Suas origens e tradições étnicas e culturais nos remete ao complexo do quilombo dos Palmares. Localizado na região agreste de Alagoas, durante séculos preserva seus costumes, seus saberes e tradições, transmitindo seus conhecimentos às novas gerações.

Desde seu reconhecimento oficial a comunidade é liderada por mulheres, essas trazem consigo a força ancestral dos antepassados e muitas formas de produzirem seus artesanatos. Algumas mulheres, as mais velhas contam em suas memórias: OS QUINTAIS PRODUTIVOS, naquela época porém, com pouco recurso e sem equipamentos adequados, no entanto, algumas saberes ainda hoje são marcantes, principalmente quando se diz respeito a forma de tingir e colorir as roupas, muitas idosas em suas memórias, constavam da relação, natureza e cor da roupa no período do ano. As roupas eram tingidas de acordo com o período de florada das matérias primas, colhidas na natureza, no tempo de urucum maduro, no tempo das ervas e plantas com cores fortes. Mas infelizmente com o passar dos anos as possibilidades de adquirir suas roupas através da compra, essa tradição foi relegada ao passado, desconsiderando todo o legado histórico e tradicional do saber é importante resgatar As ervas são plantadas nos quintais e dão cores aos tingimentos de tecidos entre outras culturas e criações No entanto, um grupo de mulheres quilombolas buscam esse resgate da forma tradicional do confeccionar e tingir as roupas de maneira sustentável e que resgatem as origens étnicas do povo negro. Esse mobilização de resgate ancestral se dá de forma dialogada e é importante salientar também que essas mulheres buscam além do resgate histórico, étnico das tradições de seus antepassados uma renda que proporcione além da suplementação de renda a valorização dos seus trabalhos e o empoderamento através de um trabalho.
As comunidades tradicionais, em especifico as quilombolas, lutam por direitos humanos, direito a terra, a vida digna a mais de 500 anos isso acontece desde o primeiro negro e negra que se rebelaram contra o regime escravocrata formando seus quilombos. Muitas lutas foram travadas no passado e muitas lutas são travadas ate os dias atuais. Infelizmente quase que totalmente o número de comunidades no Brasil e em Alagoas vivem abaixo da linha da pobreza, sem acesso aos bens de serviços mais fundamentais. Poucas tem um infra estrutura razoável, as que têm foram conseguidas com muitos embates políticos. O quilombo Carrasco, ao longo de sua trajetória, enfrentou diversas batalhas para adquirir um mínimo de infra estrutura, a primeira escola quilombola em Alagoas foi a do quilombo Carrasco, posto de saúde, rádio comunitária, casas de alvenaria são lutas e conquistas estabelecidas com diálogos e articulações das lideranças, na grande maioria das vezes femininas, porém ainda falta muito pra se ter um quilombo todo estruturado. As mulheres quilombolas, por sua vez, mobilizam toda a comunidade a buscarem juntos por melhorias para comunidade, principalmente no que diz respeito a geração de renda, problema que acomete a comunidade e fragiliza todo processo de busca por direitos. Oportunidades que tragam geração de renda só enriquece a comunidade e eleva a auto estima, principalmente das mulheres. Nessa perspectiva o projeto costurando e atingindo no quilombo Carrasco, possibilitará uma fonte de renda que contribuirá significativamente na renda familiar e ate na vida econômica da comunidade. O investimento de forma sustentável na produção de peças étnicas tingidas agregando o valor étnico e cultural do quilombo, ajudará muito no processo de desenvolvimento da comunidade.

Muitas das tradições produtivas agrícolas são realizadas nos quintais em espaços pequenos nos quais as comunidades quilombolas vivem, principalmente as que não resgataram todo seu território. Os quintais produzem o suficiente para o consumo da família e o excedente ajuda na renda familiar. E com essa finalidade de resgatar e repassar esses conhecimento que a ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBOLA CARRASCO FUNDADA EM 20 DE AGOSTO DE 2007 FOI FUNDADA.

O projeto “Aqui se faz cultura” é uma iniciativa da prefeitura municipal de Arapiraca, através da secretaria de cultura, lazer e juventude, secretário Wellington de Magalhães.

 

TERREIRO OBÁ XANGÔ ALACÊ

 

JOSÉ ILAIR ALVES DO SANTOS, Pai Quinha, nasceu em 10/04/1962 no município de Arapiraca. Filho de um casal de sacerdotes de Candomblé de Nação Nagô, a Iyalorixá Iracema Alves dos Santos e o Babalorixá Aroldo Manoel Santos.

Sua mãe foi a precursora da Nação Nagô na cidade de Arapiraca, pertencendo a uma das ramificações mais tradicionais dessa nação de candomblé no Estado de Alagoas, a da família religiosa comandada pela Iyalorixá Balbina da Costa, sacerdotiza símbolo de toda uma geração de descendentes de africanos remanescentes do Século XIX e que, na primeira metade do século XX consolidaram a religiosidade de matriz africana Nagô em nosso Estado.

Iniciado para o Orixá Xangô há 42 anos, Pai Quinha, como é conhecido pelos afro-religiosos de Arapiraca, dedicou sua vida ao aprendizado e guarda de saberes ancestrais milenares oriundos dos Povos Iorubás, grande grupo étnico que, atualmente se encontra em 5 países africanos, principalmente na Nigéria, onde fundaram seu primeiro reino e, daí, conquistaram vastos territórios nos quais estabeleceram impérios poderosos como o de Oió, cuja divindade Xangô teria sido um de seus reis míticos.
Além de Babalorixá, Pai Quinha detém vasto conhecimento em torno da musicalidade afro-nagô, sendo um verdadeiro guardião da memória musical dessa nação, um griô que guarda na memória centenas de cantos sagrados chamados de ZUELAS, essenciais para a liturgia afro religiosa, a maior parte dos quais já praticamente desaparecidas nas práticas religiosas dos Terreiros Nagô contemporâneos em Alagoas.

Além disso, Pai Quinha também se apresenta como exímio músico percussionista, função designada no candomblé como Alabê, detendo toda uma gama de técnicas e variedades rítmicas específicas do culto Nagô, caracterizando um patrimônio cultural de incomensurável importância na manutenção da identidade coletiva desse tipo de culto em Alagoas. Não bastasse toda essa riqueza de saberes, Pai Quinha exerce, ainda, a função de artesão tradicional, sendo o último dos mestres alagoanos na arte de fabricação manual dos ILÚS (atabaques) em tronco de coqueiro, arte praticamente extinta em Alagoas, dada a substituição progressiva desses instrumentos por atabaques de fabricação industrial.

Na função de Sacerdote e líder religioso, Pai Quinha há dezessete anos sustenta a tradição nagô à frente do ILÉ AXÉ OBÁ XANGÕ ALACÊ, terreiro por ele fundado inicialmente no bairro da Canafístula e, há 05 anos, transplantado para o Povoado Furnas, zona rural do Município de Arapiraca, agreste alagoano. Um terreiro afro-religioso é um museu vivo, espaço de resistência e manutenção de saberes, práticas sociais e visões de mundo milenares, trazidas para o Brasil no processo de diáspora forçada a que foram submetidos mais de quatro milhões de africanos ao longo de quatro séculos. No Ilé Axé Obá Xangô Alacê, são mantidas as tradições familiares e de cultura comunitária próprias da cosmovisão africana-nagô, baseada no profundo respeito à ancestralidade, à natureza, e ao ser humano como centro da criação do universo.

Pai Quinha é o patriarca dessa família que, hoje reúne em torno de 60 pessoas, que formam os galhos e ramas de uma grande árvore que tem nas matriarcas Balbina da Costa e Iracema dos Santos suas raízes mais profundas, referências maiores da sabedoria Nagô firmemente plantada no município de Arapiraca há mais de 60 anos.

O projeto “Aqui se faz cultura” é uma iniciativa da prefeitura municipal de Arapiraca, através da secretaria de cultura, lazer e juventude, secretário Wellington de Magalhães.

ESPAÇO CULTURAL SARA KALI

 

Localizado no Conjunto Nossa Senhora Aparecida, o Espaço Cultural Sara Kali está em atividade desde o ano de 2016, e tem como sua fundadora, Roselane Sousa, mais conhecida por todos como Lanny Delacy. O Espaço Sara Kali surgiu como uma vontade e iniciativa pessoal de Lanny Delacy, pelo fato de ser neta de cigana e ter forte relação espiritual com esse povo, bem como, se orgulhar bastante dessa sua ancestralidade. No espaço Sara Kali, são desenvolvidas as atividades de percussão, dança, pintura e culinária cigana para que as crianças e jovens da comunidade possam ter alternativas de lazer e aprendizado e não estarem vulneráveis aos perigos oferecidos pela ociosidade das ruas.

O nome é uma homenagem que a diretora faz à sua santa de fé e protetora dos povos ciganos no mundo. A história de Sara Kali, mulher negra e migrante fugitiva, ilustra bem como a liderança e fé de mulheres fortes podem mudar vidas para o bem de toda a classe cigana.

O projeto “Aqui se faz cultura” é uma iniciativa da prefeitura municipal de Arapiraca, através da secretaria de cultura, lazer e juventude, secretário Wellington de Magalhães.

 

AAPIAR

A associação de aposentados, pensionistas e idosos de Arapiraca foi fundada em 01 de setembro de 1991, é uma organização social brasileira no estado de Alagoas, autônoma e sem fins lucrativos, sendo a defesa o principal interesse da classe. A associação é baseada em princípios de igualdade solidariedade, e tem como como sua finalidade todas as formas de seguridade para os seus associados, tais como : defender, organizar, representar por melhores condições sociais.

Representar os aposentados e pensionistas com exclusividade, frente às esferas estaduais municipais e federais. AAPIAR oferece atividades lúdicas voltadas pra cultura e lazer, tornando as mesmas como formas terapêuticas no coletivo e individual, nas relações interpessoais ou no trabalho, portanto essas atividades proporcionam o aumento da autoestima dos associados.

AAPIAR é uma associação constituída oficialmente como órgão de classe, autônoma e sem fins lucrativos, possui sede própria e é filiado à federação das associações dos aposentados, pensionistas e idosos de Alagoas – FAAPIAL. A instituição defende a liberdade e autonomia da associação com o compromisso e o entendimento de que os aposentados e pensionistas tem direito o de decidir livremente, com total independência frente ao estado, governos, patronato, partido e agrupamentos políticos, credos e instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter programático ou institucional.

Atualmente com o avanço tecnológico, a associação está utilizando à internet ao seu favor, informando aos aposentados, pensionistas e idosos com relação as atividades pertinentes a AAPIAR, possibilitando melhor comunicação e informação mais rápida e eficiente para os seus associados. O site a AAPIAR permite informações rápidas e precisas nas mãos dos associados.

O projeto “Aqui se faz cultura” é uma iniciativa da prefeitura municipal de Arapiraca, através da secretaria de cultura, lazer e juventude, secretário Wellington de Magalhães.

 

RÁDIO COMUNITÁRIA 105,9 FM – “A VOZ DO POVO, A VOZ DE DEUS”

Em 12 de Outubro de 2001, entrava no ar a rádio comunitária 105,9FM. Sob a benção do Saudoso Mons. Aldo de Melo Brandão que fundou a Associação a voz do povo a voz de Deus mantenedora da emissora que há 21 anos exerce a comunicação Comunitária em Arapiraca.

Sua programação é diversificada, com entretenimento, informação, Cultura, espaço de vez e voz a comunidade e a prestação de relevantes serviços aos Arapiraquenses, sendo reconhecida pela Associação Brasileira de Rádios Comunitárias, (Abraço Brasil) Exemplo de democratização na comunicação pelo conteúdo, social, cultural e de cidadania abordado em sua programação, funciona dás 6 ás 23 horas todos os dias. Uma programação diversificada em notícias, entrevistas e cultura musical, em nossa grade de programação contamos com 3 funcionários, 25 programas e 30 voluntários que apresentam seus programas entre a semana e final de semana, além dos 500 associados que colaboram mensalmente para que nosso trabalho possa continuar.

Com serviços prestados a comunidade através dos seus programas, a emissora em parceria com o Grupo Coringa, distribui mensalmente mais de uma tonelada de fubá de milho utilizado na alimentação como cuscuz, bolos e mingau, para famílias carentes do Bairro Capiatã e adjacências, a doação é realizada há 21 anos, cada pessoa cadastrada recebe mensalmente de 05 a 10 quilos de fubá, além das famílias cadastradas, instituições como Associação dos moradores do Bairro Capiatã, Lar Semear, Associação de Moradores do Bairro Massaranduba, Casa Café e Acolhimento, comunidade terapêutica Sagrada Família e Comunidade Divino Pai Eterno e Aldeia kariri-xocó de Porto Real do Colégio são beneficiados com o fubá. Para além dessas ações, enviamos mensalmente um informativo para os nossos colaboradores prestando contas de nossas ações e fortalecendo nosso vinculo comunicacional.

Fórum Cultural no Rádio e nas Redes nasceu em meio ao desafio da Pandemia. Desde julho de 2020 a rádio desenvolve o programa no Rádio e nas Redes, apresentado pela radialista e Coordenadora da Associação Rejane Barros, o Programa foi premiado pelo Governo do Estado através do edital Vera Arruda pela diversidade e pluralidade no rádio e nas redes, que defende a democratização da comunicação e a cultura como ferramenta de transformação social. O programa no Rádio e nas Redes é mais uma prova do papel de uma verdadeira emissora Comunitária. No último ano trouxemos diversas manifestações culturais de Alagoas e do Brasil compartilhando com nossos ouvintes e internautas. A família 105,9FM agradece o carinho e colaboração dos empresários que apoiam culturalmente e aos sócios, nosso trabalho só é possível pela coletividade de todos para com nosso meio de comunicação. Gratidão é a palavra a todos e todas que fazem parte da nossa história que completa 21 anos neste 12 de outubro de 2022.

O projeto “Aqui se faz cultura” é uma iniciativa da prefeitura municipal de Arapiraca, através da secretaria de cultura, lazer e juventude, secretário Wellington de Magalhães.

DESTALADEIRAS DE FUMO

Nelson Vicente Rosa, conhecido popularmente por mestre Nelson Rosa, nasceu em Arapiraca, região do agreste de Alagoas. Mestre Nelson Nasceu em 18 de dezembro de 1933, um talentoso poeta popular e embolador, liderou o seu grupo folclórico por mais de 30 anos, foi um homem simples, apegado às terras onde nasceu e viveu até seus últimos dias, junto aos seus familiares, no povoado Fernandes, zona rural do município de Arapiraca.

Pode-se afirmar que Nelson foi um produto do meio de onde viveu toda sua vida – zona rural – onde ainda criança já ouvia o popular Cícero Duca ( casado com sua tia), nas cantigas e nas tapagens de casa, ou entoando seus rojões nas tarefas da roça nos anos 30.

Além desses cantos de trabalho, ouviam também as cantigas das destaladeiras de fumo que atravessavam sua época de ouro ( momento onde estava em alta a cultura fumaceira em Arapiraca, tendo sido reconhecida como capital brasileira do fumo). Em 1938, Nelson morava com seus pais no sítio cacimba doce, onde acontecia uma festa, e ficou maravilhado ao ouvir a velha Maria Proteciano cantando o coco “ ARUANA” e formando uma grande roda com todas as pessoas presentes. Para o menino Nelson, esta foi a coisa mais linda que já se viu naquela época, marcando sua vida.

Com o passar dos anos, e já adolescente, não ouvindo mais cantigas de berreiro e nem os rojões do eito, Nelson Rosa começou a acompanhar o coco de seu padrinho, Gervásio Lima, Nelson Rosa começou timidamente a cantar emboladas no terreiro de casa, acompanhado pelo coro de seus familiares, e assim renasceu um coco na roça, com toda força de um fato folclórico autêntico. Nesses primeiros passos, as apresentações aconteciam apenas entre familiares, onde dançavam seus filhos, sobrinhos, primos, cunhados e amigos.

Mais adiante, seus filhos foram casando e afastando-se do coco, sendo substituídos pelos vizinhos, assim a dança foi continuada. Agora com apresentações em festivais de folclore, semana de cultura, festas juninas e eventos além das fronteiras do município de Arapiraca e das cercas dos currais do sítio Fernandes. Atualmente o grupo permanece vivo e atuante, agora não mais com o mestre Nelson Rosa, que nos deixou em 15 de setembro de 2017, mas sua riqueza cultural, agora preservada por sua filha Regineide, a guardiã das tradições e origens de sua família. O mestre Nelson Rosa não deixou um vazio, ele deixou um legado importantíssimo para a cultura popular de Arapiraca e de Alagoas.

O projeto “Aqui se faz cultura” é uma iniciativa da prefeitura municipal de Arapiraca, através da secretaria de cultura, lazer e juventude, secretário Wellington de Magalhães.