15 de maio de 2020

Coronavírus: Prefeitura só foi comunicada nesta quinta sobre pesquisa realizada pelo Ibope em Arapiraca

O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (14), que o Centro de Epidemiologia da Universidade de Pelotas (UFPel) está realizando uma pesquisa através do IBOPE Inteligência sobre a propagação do coronavírus no Brasil. Em Alagoas, Maceió e Arapiraca são as cidades que estão recebendo os pesquisadores.

Além dos municípios alagoanos, outros 131 foram selecionados pelo Governo Federal para receberem a pesquisa, de acordo com mapa divulgado pelo Ministério da Saúde.

Apesar da pesquisa ter sido iniciada esta semana, apenas ontem a Secretaria Municipal de Saúde foi informada sobre a presença dos pesquisadores em Arapiraca, o que acabou acarretando desconfiança por parte da população.

De acordo com o secretário de Saúde de Arapiraca, Glifson Magalhães, houve falta de comunicação por parte do Ministério da Saúde. “O Ministério não avisou a Secretaria de Estado da Saúde em tempo hábil sobre a pesquisa e, consequentemente, o órgão estadual só nos comunicou ontem a tarde. Trata-se de uma pesquisa oriunda, de fato, do Ministério da Saúde que tem o objetivo de coletar mais informações sobre o coronavírus em nossa cidade”, tranquilizou o secretário.

Segundo a metodologia aplicada na pesquisa, em cada cidade é feito um sorteio de 250 domicílios para participarem da pesquisa. Em cada casa sorteada, apenas um morador realiza o teste gratuito para Covid-19.

“Os agentes da pesquisa coletam uma gota de sangue da ponta d dedo do paciente, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos”, informa nota encaminhada pelo coordenador geral da pesquisa, e reitor da UFPel, Pedro Hallal.

A supervisão da pesquisa informou ainda que os testes estão sendo realizados até domingo (17) durante a primeira etapa do projeto.

A Prefeitura de Arapiraca ratifica, entretanto, que o teste é voluntário e os moradores que forem abordados pelos pesquisadores devem exigir as credenciais de identificação dos profissionais, para evitar golpes.

“Infelizmente algumas pessoas podem querer se aproveitar da pesquisa para realizar golpes. É extremamente importante que a população exija que os pesquisadores apresentem documentos de identificação. O mesmo vale para qualquer outro tipo de serviço, não só os de Saúde Pública”, alertou o secretário.

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