3 de setembro de 2019

Arapiraca realiza Oficina de Cuidado às Crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus e suas famílias

Mais de 150 profissionais representantes das Secretarias Municipais de Saúde, Desenvolvimento Social,  Educação e Esporte participaram, na manhã desta terça-feira (3), no Sesc/Arapiraca, de Oficina Integrada de Cuidado às Crianças e famílias afetadas pela Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZv) e/ou STORCH.  

A atividade é uma importante estratégia adotada pela Prefeitura de Arapiraca, que visa o fortalecimento das ações para o melhor acesso a garantia dessas crianças e suas famílias. Para isso, o Município trabalha na  construção de um Plano Municipal de Cuidados. 

Amanda Bertoldo, coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

De acordo com Amanda Bertoldo, coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, atualmente o Município assiste a 15 famílias com crianças diagnosticadas com Zika Vírus. Mas, segundo ela, a perspectiva é de que esse número seja ampliado, nos próximos meses. 

“A partir dessa perspectiva, entendemos a necessidade de fortalecer e ampliar os cuidados a essas crianças e suas famílias. E nada melhor do que reunir os profissionais que trabalham diretamente com esse público, com a proposta de   construímos, em conjunto, um plano eficiente, que atenda as nossas crianças e suas famílias”, destacou a coordenadora.

Lousany Caires, coordenadora Saúde da Criança

A coordenadora da Saúde da Criança, Lousany Caires, destaca que, desde 2017 o Município vem trabalhando e avançando nessa linha de cuidados. “Esse momento que sentamos com cada profissional, desde à UBS, CRAS, Programa Criança feliz, Centros Especializados de Reabilitação, Nasf, Centro Dia e creches, é único e visa uma maior resolutividade nas ações”, completou. 

Lousany Caires ainda explica que esses momentos devem ser repetidos, a cada três meses. Mas que, mensalmente, há reuniões com o grupo “Equipe Dedicada Arapiraca”, que articula as ações, a fim de fortalecer laços entre as crianças, as famílias, os profissionais e os serviços. 

Dados

Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Alagoas teve,  entre os anos de 2015 e 2018, a confirmação de 124 casos de microcefalia. Sendo registrados em quarenta cidades alagoanas.  Os municípios com mais registros são Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios. 

(Fotos: Genival Silva)

 

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