15 de setembro de 2017

Alunos da rede municipal de ensino homenageiam Alagoas em seus 200 anos

A festa contou com convidados especiais: a jogadora Marta, o músico Djavan, o político Marechal Deodoro, o quilombo Zumbi Dos Palmares, entre outros ícones.

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Foram 30 dias de ensaios e preparações para que os 560 alunos da Escola de Ensino Fundamental Maria de Nazaré apresentassem, nessa quinta-feira (14), o projeto “Alagoas 200 anos: nossa terra, nossa gente” em homenagem ao bicentenário do Estado.

O objetivo da coordenação da escola foi valorizar, resgatar e mostrar aos estudantes a história de Alagoas, possibilitando assim outra perspectiva sobre o lugar onde os mesmos vivem.

“O projeto trabalhou aspectos como os folguedos, danças, artesanato, ilustres, gastronomia, turismo e patrimônio histórico, resgatando assim a diversidade cultural para a novas gerações”, explicou a coordenadora Margarida Maria Bispo.

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Fez parte da programação o coral Maria de Nazaré, composto por alunas da escola, a apresentação da banda da Polícia Militar, a homenagem ao poeta Lêdo Ivo, e as peças teatrais Negra Fulô, do poeta Jorge de Lima, bem como a Calabar: o Senhor do Engenho.

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Sem falar no mestre Afrísio Acácio do Acordeon, patrimônio vivo da cultura alagoana e grande incentivador da cultura popular, das manifestações populares e da música nordestina, que deu uma “palhinha” para o público presente.

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Os índios de São Sebastião não só participaram do evento, como forma de resgatar na memória os intensos conflitos entre os colonizadores portugueses e os indígenas nativos, como foram contemplados com a doação de alimentos não perecíveis arrecadados pelos próprios alunos.

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Folguedos, com a apresentação do pastoril Maria de Nazaré e do guerreiro da terceira idade, além da dança do coco de roda, também animaram a tarde dos jovens estudantes. Para se ter uma ideia, o pastoril é o mais conhecido e difundido folguedo popular de Alagoas, ele chegou no Estado por intermédio dos portugueses e tem raízes nos dramas litúrgicos.

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Já o coco de roda, que de drama não tem nada, é uma dança cantada, sendo acompanhada pela batida nos pés ou tropel. Ele surge na época junina ou em outras ocasiões como forma de festejar acontecimentos importantes nas comunidades rurais.

Quem também participou da festa foram os alagoanos Marta, Djavan, Marechal Deodoro, Zumbi dos Palmares, entre outros ícones.

“O objetivo de conhecer a história do estado resgatando sua cultura desde a sua origem até os dias atuais, incluindo as datas comemorativas, foi atendido”, comemorou a direta da escola, Célia de Queiroz Bezerra.

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