20 de junho de 2017

Caps abre as portas para os festejos juninos e acolhe usuários e famílias

“Arraiá do Caps” reúne alegria, música, comidas típicas e brincadeiras

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“Olha pro céu, meu amor. Vê como ele está lindo. Olha praquele balão multicor. Como no céu vai sumindo”. A música de Luiz Gonzaga, tocada por um trio de forró, anunciava o início da festa junina no Centro de Atenção Psicossocial Nise da Silveira (Caps II), na manhã desta terça-feira, em Arapiraca.

Decorado com bandeirinhas e motivos juninos, o órgão abriu as suas portas para usuários, familiares e convidados, que foram acolhidos pela equipe de profissionais do Centro, hoje chamado de “Arraiá do Caps”.  Entre os visitantes, Cledja Almeida, Coordenadora de Saúde Mental de Arapiraca,  Rosa Augusta Melo e Laeuza Farias, Supervisoras de Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde.

Durante a festa, não faltou alegria,  forró, barraca de comidas típicas, sorteio de balaios, brincadeiras, concurso de rei e rainha do milho e a tradicional quadrilha junina. O diretor do Capes, Jamisson Barbosa, vestiu-se de noivo, participou e  deu ritmo ao festejo. Segundo ele, o ” do Caps” é uma das festas mais aguardadas e com maior participação dos usuários e familiares.

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“A música alegre da época anima a todos. É um importante momento de socialização. E, ainda, uma oportunidade de abrir as portas da instituição para que as pessoas conheçam o espaço, o trabalho e as atividades desenvolvidas pelo órgão, que é mantido pela Secretaria Municipal da Saúde”, destacou Jamisson Barbosa.

Para Severina dos Santos, usuária do Caps, a festa alegra e distrai a mente. “Atualmente, eu estou inserida no programa com atendimentos mensais com a psicóloga. Mas fiz questão de estar aqui hoje, por achar importante esse momento de confraternização com as pessoas que são atendidas aqui, os funcionários e as famílias”, declarou Severina dos Santos.

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De acordo com Jamisson Barbosa,  atualmente a unidade oferece atendimento a aproximadamente 800 usuários de Arapiraca, portadores de transtornos mentais. Ele ainda explica que a unidade trabalha com a filosofia de “portas abertas” e  que os pacientes recebem atendimento de acordo com a avaliação médica e são inseridos em grupos, segundo a proposta do Projeto Terapêutico Singular (PTS).

O Caps dispõe de atendimento com o  apoio de médicos,  psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e educador físico. E também possui uma ampla rede de apoio social, com  realização de oficinas terapêuticas, atividades recreativas, focando na participação das famílias dos usuários. O Centro ainda dispõe de  ambulatório e farmácia.

Autor: Ana Cavalcante