14 de abril de 2008

Renan propõe modelo de educação integral para o Brasil

O senador Renan Calheiros (PMDB), depois de traçar um diagnóstico das dificuldades e dos avanços na educação brasileira nos últimos anos, afirmou que a melhor saída para os problemas que afetam a juventude é investir no ensino integral.

Em pronunciamento no Plenário do Senado, em Brasília, o senador alagoano destacou a implantação do projeto na rede municipal de ensino em Arapiraca. “Por conta disso, o prefeito Luciano Barbosa é um dos gestores públicos mais bem avaliados do Estado”, afirmou.

Renan Calheiros disse, ainda, que o ensino em tempo integral proporciona melhoria na freqüência e no rendimento escolar. “O ensino integral é também uma ferramenta eficiente na melhoria do desempenho escolar dos alunos e no combate ao trabalho infantil”, completou.

 

Modelo

Em Arapiraca, o projeto foi lançado, no ano passado, pelo prefeito Luciano Barbosa juntamente com o secretário César Fontes. A solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Fernando Hadad e do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), entre outras autoridades.

O projeto pedagógico está sendo desenvolvido em cinco escolas, com o atendimento milhares de alunos, e tem como finalidade reforçar o repasse de conhecimentos, estimulando as potencialidades dos jovens, além de manter os alunos em tempo integral, com uma jornada de dez horas.

A Escola de Tempo Integral também inclui a adoção de jornadas ampliadas com reforço escolar e atividades complementares, a exemplo de aulas de balé, dança, música, aulas de Francês, teatro, informática, atividades esportivas, cultivo de hortaliças e alimentação cinco vezes ao dia, além da oferta de cursos profissionalizantes para os pais de alunos.

O projeto está sendo adotado nas escolas Claudecy Bispo, no bairro Jardim Esperança, e Zélia Barbosa Rocha, no bairro Nova Esperança.

Este ano, o projeto foi ampliado com a inauguração das escolas José Ursolino Malaquias, no Jardim das Paineiras, Professor Benildo Barbosa de Medeiros, no bairro Primavera, e Escola Manoel João da Silva, no Sítio Carrasco, comunidade remanescente quilombola.

Relatório divulgado no início deste ano, pela Secretaria Municipal de Educação, revelou que, no primeiro ano de implantação do programa, nenhum dos alunos desistiu ou pediu transferência para estudar em outro estabelecimento. 

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